Nem tudo está perdido na defesa do meio ambiente

Publicado em 14/02/2025, às 07h50

Flávio Gomes de Barros

A conclusão de um inquérito da Delegacia de Crimes Ambientais, encaminhando ao Judiciário a identificaçao dos responsáveis por descarte irrefular de resíduos em Área de Preservação Permanente (APP) no bairro de Jacarecica, em Maceió, é um alento para quem cultua o amor à natureza.

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Tanto quanto a intervenção do Ministério Público em relação a extração irregular de areia em regiões do Sul de Alagoas, pelo mesmo propósito de defender o meio ambiente.

É a mesma motivação de expedições realizadas anualmente  no interior, inclusive a que especificamente se destina a resguardar os interesses ambientais do Rio São Francisco, em favor da fauna e da flora nativas.

Do mesmo modo, merece destaque o interesse do MP em salvaguardar a natureza diante da possibilidade de a especulação imobiliária acabar com um dos últimos refúgios naturais de Maceió, a Lagoa da Anta, na orla de Jatiúca, assunto que tem dominado o noticiário desde o ano passado.

Se as instituições dentro das suas possibilidades estão fazendo a sua parte, falta, contudo, uma participação maior das entidades que se propõem a defender as causas ambientais e que já tiveram, no passado, atuação bem mais eficiente.

É uma luta desigual, diante da estrutura ainda incipente dos órgãos fiscalizadores e da dimensão dos problemas ambientais no Estado, mas pelo menos o cidadão passar a ter esperança de que nem tudo está perdido.

 

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