No Índio, a feijoada é a tal

Publicado em 14/02/2017, às 12h34
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Redação

Adoro uma feijoada, mas para o meu paladar a guloseima deve ser suculenta, sal na medida certa, variedade de carnes, laranja, bacon crocante… Em Maceió, eu já indiquei vários locais onde servem bem esse prato e muitos seguidores sempre me falavam para conhecer os caldinhos e espetinhos do Churrasquinho do Índio, em Cruz das Almas. Depois de uma indicação reforçada da Manu Ferreira, finalmente apareci no boteco. Lá tem feijoada nos dias de sextas e sábados, e claro, apreciei com muito prazer.

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Escolhi o dia de sábado, esclarecendo logo que no Churrasquinho do Índio, durante o dia, é quente, não tem ventilador, então existem duas alternativas. Letra (A): encomendar os petiscos  para comer em casa; letra B: combater o calor com uma cerveja bem gelada (e lá isso não falta) e devorar os tira-gostos. As duas opções estão corretas, porque as comidinhas são boas e merecem todo respeito.

Porção de torresmo do Bar do Índio

A feijoada versão pequena (para uma pessoa) ganhou ponto logo na apresentação, dentro de uma linda cumbiquinha de cerâmica. Para escoltar o manjar, porção de arroz, laranja e torresmo.

Apresentação é linda, o sabor melhor ainda, o feijão preto suculento, com pedaços de charque, costela de porco, bacon, calabresa e orelha. Pequeno que satisfaz e, muito importante, a feijoada não é gordurosa porque Rosilda Barbosa faz no capricho de mãe, escalda as carnes antes de cozinhar no feijão. Perfeito.

Mãe Rosilda e o filho Clyaton continuaram o legado do Índio

O Churrasquinho do Índio tem 21 anos de vida. Começou no bairro do Jacintinho com Rosilda e Edeildo da Silva, famoso Índio, que infelizmente faleceu cedo, mas deixou seu legado, o bar com seu nome. Quem comanda é a viúva e seu filho Clayton Hakinn (sobrenome em homenagem ao piloto da Formula 1). Ele nasceu no mesmo ano de inauguração do estabelecimento.

Curtam as minhas dicas:

Caldo Verde, um dos pioneiros no Churrasquinho do Índio

De olho – Os caldinhos estão desde o começo do bar. O Índio foi garçom da antiga GuT GuT e do hotel Jatiúca. Mas o rapaz era atento ao fogão e lá no hotel conheceu o caldo verde, achou interessante, e coube a sua esposa Rosilda reproduzir a iguaria feita com o creme de batata inglesa, linguiça e couve em tiras. Imagine há 21 anos, o sucesso do caldo do hotel de luxo no bairro Jacintinho. Esse Índio foi genial.

O caldinho de feijão é muito bacana

Preto – A feijoada também rende um bom caldo, a diferença é que o feijão preto é triturado, deixando uns pedacinhos do grão. Detalhe: os caldinhos têm nas versões de copo   pequeno e  numa cumbuca maior, equivalendo ao tamanho de uma sopinha pra lá de nutritiva. Tem outros sabores, como o de dobradinha. Amei!

Camarão crocante do churrasquinho em Cruz das Almas

Do mar – O camarão crocante vem envolvido numa leve camada de farinha e sal, bem sequinh, é do comer brincando, principalmente na companhia de uma cerveja bem gelada.

Maravilhosas asinhas de frango

Asinhas – Os churrasquinhos também são marcas registradas do bar, mas as asinhas de frango roubaram meu coração… É um verdadeiro petisco para repetir e compartilhar na mesa do bar do Índio.

Infelizmente não conheci o Índio, mas sua  história de empreendedorismo merece aplausos, assim como sua família que soube prosseguir com o legado do ex-garçom.

Caldinho de camarão

Rota Churrasquinho do Índio:

Feijoada pequena – R$ 13,00/ completa R$ 32,00/ Camarão – R$ 26,00/ Porção de asinha R$ 10,00/ Aceita-se cartões

Funciona de terça a quinta a partir das 16h até meia noite/ sexta e sábado das 12 até meia noite/ Domingo e segunda fechado

Av. Pilar – Cruz das Almas, 266/ Telefone: (82) 98861-9548 (Pela praia de Cruz das Almas, entre na Pousada Água de Coco e siga em frente, a rua é estreita e o bar é de esquina)

Observação – No meio da casa tem outro empreendimento, uma barbearia, então, garotos, ainda podem fazer cabelo, barba e bigode.

O Índio com roupa de garçom e com a família comemorando o novo bar em Cruz das Almas

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