No jogo com só uma torcida no estádio as instituições perdem por antecipação

Publicado em 28/01/2023, às 09h00 - Atualizado às 09h31

Redação

 

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Falência das instituições responsáveis pela segurança pública.

É assim que se pode resumir a realização de mais um clássico CRB x CSA, neste sábado, às 16 horas, com a presença apenas de uma torcida no Estádio Rei Pelé.

Um situação bastante semelhante, guardadas as proporções, com o Rio de Janeiro, cidade dominada por traficantes e milicianos em que nas favelas, atualmente chamadas de “comunidades”, a polícia simplesmente não entra sem permissão dos chefes do tráfico.

Nem sob intervenção federal, com presença incisiva do Exército, se conseguiu romper as barreiras impostas às ações policiais na outrora Cidade Maravilhosa.

Já foi dito aqui e vale repetir: os confrontos entre torcedores/marginais não se dá apenas dentro do Estádio Rei Pelé: ocorrem em vários pontos de Maceió e são agendados pelas redes sociais – de domínio público, em época de desrespeito às liberdades individuais, como atualmente.

Tanto faz, para esse torcedores/marginais, se o clássico vai ter presença de apenas uma torcida, de duas ou se terá portões fechados ao público.

Eles vão encontrar uma forma de se digladiarem, em qualquer ponto da cidade.

Cabe (ou caberia) às ditas autoridades competentes adotar providências para garantir a segurança de quem vá ao estádio e, também, em pontos fora dele.

É inadmissível restringir o acesso de ambas as torcidas ao Estádio Rei Pelé, decisão que é, na prática, a incapacidade de resolver um problema inerente à segurança pública.

E é, ao mesmo tempo, uma vitória antecipada dos tais torcedores/marginais.

 

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