Nos pênaltis, Palmeiras quebra escrita de eliminações para o Santos

Publicado em 28/03/2018, às 06h04

Redação

Com muita resistência do Santos, que venceu o tempo normal por 2 a 1, o Palmeiras conseguiu classificar-se para a final do Paulista de 2018 apenas na disputa de pênaltis.

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O apoio ao goleiro Jaílson, feito pela torcida única, surtiu efeito. O jogador do Palmeiras defendeu o terceiro pênalti da série, cobrado por Diogo Vítor. Como todos os palmeirenses executaram com precisão as cobranças, a disputa acabou 5 a 3 para o time alviverde.

Jaílson, que havia sido decisivo na partida de ida, na vitória por 1 a 0, só jogou as semifinais por causa de em efeito suspensivo obtido pelo Palmeiras. Ele estava suspenso.

A classificação da equipe dirigida por Roger Machado quebra uma escrita recente no estadual. Nos últimos quatro confrontos em partidas mata-mata entre ambos desde 2008, o time alvinegro havia ganhado todos.

O primeiro duelo da final será no sábado (30). Como o Palmeiras tem uma partida pela Libertadores na terça-feira (3), no Allianz Parque, contra o Alianza Lima (Peru), não há tempo hábil para jogar no domingo.

O segundo jogo da decisão vai ser disputado no Allianz Parque no domingo (8). O Palmeiras decide em casa porque teve a melhor campanha do Paulista.
O adversário do time alviverde na final sai do clássico em Itaquera, na noite desde quarta-feira (28), entre Corinthians e São Paulo. O time tricolor venceu por 1 a 0 o jogo de ida no Morumbi.
Além da vitória, o São Paulo pode se classificar com um empate ou nos pênaltis, se perder por um gol de diferença. Se o time da casa vencer por dois ou mais gols de vantagem fica com a vaga direto.
A partida do Pacaembu, ocupado apenas com torcida do Palmeiras, por determinação legal, teve um bom primeiro tempo, com os dois times procurando tocar a bola e construir jogadas de gol.
O primeiro da partida, a favor do time do Santos, saiu após jogada iniciada pelo jovem Arthur Gomes, 19. O atacante abriu na direita para o lateral Daniel Guedes que cruzou na cabeça de Eduardo Sasha. Livre de marcação, ele abriu o placar, aos 13 minutos de jogo.
Apoiado pela torcida, o Palmeiras continuou com mais posse de bola e jogando para frente. Quatro minutos depois de tomar o primeiro gol, o empate.
Bruno Henrique, cada vez mais um elemento surpresa perto da área adversária, chutou da entrada da área, após rebote da defesa alvinegra. Vanderlei, com a bola encharcada, não consegui fazer a defesa.

O meio-campista, que passou a ser mais ofensivo depois que passou a atuar ao lado de Felipe Mello, que virou titular com a chegada de Roger Machado, fez o quarto gol dele no ano.

Com a diminuição da chuva, que provocou o atraso na chegada de muitos torcedores, a partida ficou ainda mais movimentada.

O Palmeiras, no primeiro tempo, esteve mais perto da área do Santos, mas Vanderlei fez duas importantes defesas, o que evitou o empate.

Aos 39 minutos do primeiro tempo, novamente um dos garotos do time de Jair Ventura desequilibrou. Rodrygo, 17, após começar jogada pelo lado esquerdo do ataque, viu a bola sobrar para ele, após finalização de Gabriel. Livre, ele fez o segundo gol santista da noite. O quarto dele no ano.

No segundo tempo, a pressão do Palmeiras pelo empate, com apoio da torcida, cresceu. Mas os 36.591 torcedores que compareceram ao estádio municipal viram uma equipe apenas cruzando bolas para a área adversária, que não surtiram efeito.

Na final, o Palmeiras, favorito por ter a melhor campanha da competição, vai tentar um troféu que não ganha desde 2008.

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