Nova cepa tem poder de transmissão maior do que a Ômicron, diz infectologista

Publicado em 07/11/2022, às 15h41
Breno Esaki/Agência Saúde DF -

CNN Brasil

O aumento de casos de Covid-19 na Europa, Estados Unidos e Canadá serve de alerta para o Brasil, que já apresenta um aumento de testes positivos, de acordo com a Abrafarma. Esta é a avaliação do infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia Márcio Nehab. À CNN Rádio, há uma “conjunção de fatores” que explica a escalada de casos, que pode se transformar em uma nova onda.

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“Existe um tempo que tivemos nossa última onda, há diminuição da imunidade, e também das vacinas, além da entrada de novas cepas.” No último fim de semana, o Rio de Janeiro identificou a cepa BQ.1 por meio de sequenciamento genético. Nehab explica que, mesmo com a vacina e em quem já tenha tido a doença, “essa nova cepa tem poder de transmissão maior do que a Ômicron.” "Em termos de gravidade não tem a mesma da alfa, gama e delta, mas essa nova infecção pode levar a internações, óbitos, e a infecção pode levar à síndrome da Covid longa”, completou.

Segundo o infectologista, precisa existir uma atenção especial a respeito de qual é a população que está sendo internada neste momento. “A maior parte é de pessoas que não tomaram a dose de reforço, ou crianças que não puderam se vacinar, somado a isso há a diminuição de restrições, como obrigatoriedade de máscaras.”

O infectologista reforçou que há a necessidade de que se busque a dose de reforço, em especial aqueles que são mais vulneráveis à doença. Além disso, ele recomenda o uso de máscaras e o isolamento por 10 dias de quem tem sintomas.

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