Redação
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O borderô da partida CRB 5 x 0 Operário MS, realizada quarta-feira, 15, no Trapichão, é um retrato cruel da realidade do futebol brasileiro.
A arrecadação bruta foi de R$ 94.300,00, para um público pagante de 6.886 – tiveram acesso gratuito ao estádio 1.211 crianças, o que dá um público total de 8.734 pessoas.
As despesas debitadas da renda:
– aluguel do campo, R$ 8.000;
– seguro torcedor, R$ 349,36;
– Federação Alagoana de Futebol, R$ 4.715;
– INSS – R$ 4.715;
– árbitro, auxiliares e analista – R$ 10.440;
– INSS sobre a remuneração da arbitragem –R$ 2.088;
– transporte e hospedagem da arbitragem – R$ 1.732;
– transporte aéreo da arbitragem – R$ 15.594,30;
– despesa administrativa (apoio) – R$ 5.570;
– ambulância – R$ 3.200;
– coordenador e supervisores da CBF – R$ 1.000;
– despesas do clube mandante (CRB) – R$ 123.489,31;
– IRPF Vinicius Gonçalves Dias Araújo – 64,20;
-INSS – 11% de desconto sobre a remuneração da arbitragem R$ 91,30.
Total de despesas: R$ 80.892,97.
Da renda líquida de R$ 13.407,03 foram deduzidos R$ 268,14 para a ACDA e R$ 134,07 para a ACEA, restando R$ 5.362,81 para o Operário MS e R$ 8.044,22 para o CRB (vencedor do jogo).
Traduzindo: de uma arrecadação total de R$ 94.300 restaram para os clubes somente míseros R$ 13.407,03.
Fica evidente que cada vez mais os clubes precisam de patrocínio forte e de outras fontes alternativas de receita para a sobrevivência nesse futebol dito profissional.
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