Flávio Gomes de Barros
O CSA chega neste sábado à última rodada do Brasileiro da Série C num cenário em que várias situações são possíveis para o clube.
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Ocorre o seguinte: se vencer o Brusque, em Santa Catarina, o CSA tem chances de ficar entre os 8 primeiros e lutar para voltar à Série B; se empatar, perde a possibilidade de brigar pelo acesso, mas se mantém na Série C; se perder, corre sério risco de ser rebaixado à Série D.
Nesse contexto, uma certeza: o ambiente interno do clube é lastimável, talvez o pior dos últimos anos, com desavenças entre seus dirigentes, pedido de demissão de alguns deles e a exposição negativa de atuais e ex-dirigentes pelas redes sociais.
É um quadro que se iniciou quando o falecido presidente Omar Coêlho de Melo foi vítima de uma sórdida campanha de determinados personagens do Conselho Deliberativo, que se agravou quando Rafael Tenório renunciou à presidência e foi surpreendido quando, na reunião em que formalizou sua renúncia, a vice-presidente Míriam Monte decidiu assumir seu cargo.
De lá para cá a situação só tem piorado internamente, ao ponto de, sob pressão de conselheiros, o clube ter demitido o treinador, contratado um substituto e em duas semanas, mandar embora o que havia chegado para trazer de volta o que havia saído.
Depois de um fraco início de temporada, quando mais uma vez ficou de fora da decisão do Campeonato Alagoano, o CSA teve boa participação na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil e na reta final da Série C chega à ultima rodada nessa situação periclitante.
Ironicamente, o clube na prática está a cada dia mais distante do lema que o consagrou: "União e Força".
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