Flávio Gomes de Barros
As articulações que se desenvolvem nos bastidores deixam em aberto todas as hipóteses, algumas inimagináveis, para as composições políticas em Alagoas visando a disputa das eleições do próximo ano em nosso Estado.
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Muito do que tem sido divulgado até aqui deve ser considerado sobrestado, ainda indefinido, diante das possiblidades que têm sido colocadas.
Em relação aos cargos majoritários que estarão em disputa em 2026 o aparentemente certo é que Renan Calheiros (MDB) vai em busca da sua quinta reeleição e que o deputado federal Arthur Lira (PP) são nomes postos para concorrer às duas vagas ao Senado Federal.
Outros nomes têm sido considerados, como os do deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil) e o do ex-deputado estadual Davi Davino Filho, embora a convergência maior recaia sobre Renan e Lyra.
Para o governo estadual, certeza é que Paulo Dantas (MDB) não pode concorrer a uma terceira reeleição e deixa em aberto se vai concluir o mandato, renunciar para buscar outra alternativa (Câmara dos Deputados, possivelmente) ou se resguardar para concorrer à Prefeitura de Maceió em 2028.
Restam como citados para disputar a cadeira principal do Palácio República dos Palmares o senador Renan Calheiros Filho (MDB), que também volta a ser cogitado para vice na chapa do presidente Lula (PT) na busca por uma quarta reeleição, e o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), apesar do famoso acordo para exercer o mandato até o final.
A propósito: as revelações de pessoas próximas a JHC, no início desta semana, de que ele vai mesmo concorrer a governador teriam sido uma sinalização do próprio prefeito de que continua no páreo.
Isso é o que está sendo tratado, num patamar mais elevado, pelos caciques da política alagoana, restando combinar com os índios, que continuam no patamar inferior.
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