Flávio Gomes de Barros
O prefeito João Henrique Caldas (PL) continua mantendo em conveniente silêncio sobre questões polêmicas, optando por fazer o que mais gosta: usar suas redes sociais como meio prioritário de manifestação, principalmente para exibir as obras que realiza em Maceió.
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Nesse contexto se inclui a polêmica Lei Delegada que usou, em julho deste ano, para privatizar a FEJAL - Fundação Educacional Jayme de Altavilla, mantenadora do Cesmac - Centro de Estudos Superiores de Maceió e de outras duas unidades no interior, a partir de janeiro do próximo ano.
Enquanto JHC e quem poderia falar pelo município sobre esse caso silenciam, crescem nos bastidores as especulações sobre a transação - que está sendo questionada na justiça.
A saber:
- Qual o motivo de a Prefeitura de Maceió querer, de uma hora para outra, assumir o controle de uma instituição com mais de 50 anos e que vem prestando serviço satisfatório à população?
- Há algum interesse pouco republicano por trás desse negócio?
- Com a municipalização os estudantes vão deixar de pagar as mensalidades?
- Existe objetivo político embutido no negócio?
- Já com tantos problemas na Semed, que vários gestores que por lá passaram não conseguiram resolver, será que o município vai ter como assumir a gestão de uma instituição de ensino superior com cerca de 15 mil alunos?
São indagações que cabe ao prefeito JHC responder - de preferência pessoalmente, sem porta-voz...
Em nota, a FEJAL/Cesmac explica que as atividades das instiuições continuam ocorrendo dentro da mais perfeita normalidade.
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