Flávio Gomes de Barros
Jamais a morte de um alagoano causou tanta repercussão internacional quanto à do músico Hermeto Pascoal, que saiu de Lagoa da Canoa, Agreste alagoano, para ganhar o mundo graças às suas qualidades de exímio instrumentista e grande compositor.
Os adjetivos que melhor o identificavam eram lenda, gênio e bruxo, tal a habilidade com que manuseava o piano, a sanfona, a flauta, o saxofone ou até uma chaleira ou qualquer outro objeto.
"Um Deus nascido em Alagoas" era como se referia a ele a saudosa cantora Elia Regina.
"A morte tira de cena aos 89 anos um dos maiores instrumentistas do mundo", afirma com convicção o jornalista carioca Mauro Ferreira, que escreve sobre música desde 1987.
O músico alagoano faleceu no sábado, 13, à noite, e seu corpo será velado na Areninha Cultural Hermeto Pascoal, no bairro de Bangu, Rio de Janeiro, a partir das 14 horas e até 21 horas desta segunda-feira.
O público terá acesso livre à cerimônia fúnebre.
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