Obama: única forma de vencer o Estado Islâmico é acabar com guerra na Síria

Publicado em 14/04/2016, às 09h25
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Redação

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que a única forma de vencer o grupo extremista Estado Islâmico é acabar com a guerra civil na Síria, onde houve “repetidas violações” do cessar-fogo pelo regime de Bashar Al Assad.

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Barack Obama visitou, nessa quarta-feira (13) em Langley (Virginia), a sede da Agência Central de Informação (CIA) para se atualizar em relação aos esforços na luta contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

“A única maneira de realmente vencer o Estado Islâmico é acabar com a guerra civil síria que o EI tem explorado. Continuamos a trabalhar por uma solução diplomática para esse horrível conflito”, destacou.

A intervenção de Obama coincidiu com o início, ontem, de uma nova rodada de negociações em Genebra entre o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad, e a oposição, no momento em que ocorrem eleições legislativas no país árabe, cuja legitimidade foi questionada por Washington.

Para Obama, desde que entrou em vigor, em 27 de fevereiro, um cessar-fogo entre o governo sírio e os grupos armados da oposição, a violência diminuiu mas “não foi eliminada”, apesar de ter permitido que organizações humanitárias prestassem assistência ao povo sírio.

“Temos assistido a contínuas violações do regime de Assad”, disse Obama, que também fez referência a ataques de extremistas da Frente Al Nusra, ramo da Al Qaeda na Síria.

Obama garantiu que a ofensiva dos Estados Unidos contra o EI na Síria e no Iraque passa por um bom momento, com ataques à estrutura financeira do grupo terrorista, e com ofensivas para acabar com a capacidade de financiar a partir do tráfico de petróleo.

Mais de um ano e meio depois do primeiro ataque contra o EI, o grupo terrorista controla menos território, afirmou Obama, lembrando que os Estados Unidos lançaram mais de 11.500 ataques aéreos.

Apesar dos progressos, o secretário da Defesa, Ash Carter, disse recentemente que o Pentágono avalia a possibilidade de aumentar o seu apoio, o que poderia incluir um aumento das forças na região, além do envio de material militar para os iraquianos, segundo meios de comunicação locais.

Em novembro, Obama autorizou o destacamento de tropas (50 membros das forças especiais) na guerra civil síria, o que recusava há anos.

O presidente norte-americano viaja para Riade na próxima semana a fim de participar, em 21 de abril, da cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo, do qual fazem parte o Bahrein, Kuwait, Omã, o Catar, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

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