Operação Delivery: dono de farmácia é preso por venda de atestados falsos e medicamentos proibidos

Publicado em 07/05/2025, às 13h02
- Foto: Divulgação/PC-AL

Redação

O proprietário de uma farmácia, no Benedito Bentes, foi preso, nesta quarta-feira (7), durante a Operação Delivery, que investiga uma organização criminosa especializada na venda de drogas sintéticas em Maceió. Ele é suspeito de comercializar medicamentos controlados e falsos atestados médicos.

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De acordo com as investigações, que foram detalhadas durante coletiva de imprensa na Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP), o dono da farmácia teria usado os dados de um médico, sem o consentimento do profissional, para emitir os atestados.

Durante buscas no estabelecimento comercial do suspeito, a polícia apreendeu carimbos e receituários médicos falsificados. A polícia ainda flagrou no local a comercialização de rohypnol — medicamento de tarja preta e que tem venda proibida no Brasil. 

"Durante a operação, prendemos um proprietário de uma farmácia na parte alta da cidade. Ele comercializava medicamento de forma ilegal, como, por exemplo, rohypnol, que é considerado uma droga e não pode ser vendida da maneira que estava sendo. Esse homem também fazia falsificação e comercialização de atestados médicos. Na operação de hoje, nós apreendemos carimbos e receituários médicos com o nome de um médico que não tinha conhecimento que esses atestados estavam sendo comercializados em seu nome. Todo o material foi levado para a DRACCO e efetuamos a prisão em flagrante do proprietário da farmácia", explicou Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
O estabelecimento foi interditado pela Vigilância Sanitária de Maceió. “Com essa fiscalização e a identificação das irregularidades, procedemos com a interdição e recolhemos alguns produtos inadequados encontrados. Essa prática é crime previsto em lei e contraria as normas sanitárias. Fizemos nosso trabalho ao resguardar e diminuir os riscos à saúde da população, mas os proprietários deverão ser responsabilizados e responder pelo ocorrido na esfera policial”, destacou o chefe especial da Visa Maceió, Airton Santos.

O estabelecimento foi autuado e responderá a processo administrativo, cuja penalidade inclui multa no valor de R$ 180 a R$ 38 mil.

 

                             Operação prende 11 suspeitos e apreende drogas 
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