Operação prende segundo suspeito de matar homem a marteladas em Maceió

Publicado em 10/09/2025, às 07h10
- Divulgação / Polícia Civil

TNH1

Mais um suspeito de envolvimento na morte de Davi da Silva foi preso na manhã desta quarta-feira (10), durante uma operação da Polícia Civil em Maceió. A vítima foi assassinada a golpes de marreta dentro de casa, no bairro Benedito Bentes, no dia 10 de maio deste ano.

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De acordo com a Polícia Civil, o homem detido tem 29 anos e foi localizado no mesmo bairro onde o crime ocorreu. O primeiro suspeito, de 26 anos, já havia sido preso anteriormente. Outros três investigados continuam soltos.

Além da prisão, a operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. Durante as diligências, foram encontrados entorpecentes, uma balança de precisão, uma maquineta de cartão de crédito e até um caderno com anotações de controle de dívidas relacionadas ao tráfico de drogas.

Divulgação / Polícia Civil

 

VÍTIMA COBROU PAGAMENTO DE DÍVIDAS A ASSASSINOS, DIZ POLÍCIA

Em maio, a principal linha de investigação apontava que Davi da Silva havia brigado com os suspeitos após cobrar uma dívida referente a um empréstimo.

Identificamos que a vítima não tinha envolvimento em atividade criminosa, nem antecedentes criminais, o que reforça a tese de que havia a conduta de empréstimo pessoal, que ela fazia a terceiros, de acordo com os familiares, prática conhecida como agiotagem. Esses autores seriam pessoas que teriam dívida perante à vítima, razão pela qual entraram em discussão na noite do sábado. Eles [assassinos] pegaram a marreta e conseguiram ceifar a vida da vítima", disse o delegado Thiago Prado, em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, no dia 12 de maio.

"Os dois indivíduos bebiam com a própria vítima, na residência dela, e isso foi testemunhado por várias pessoas. No avançar da noite, por volta das 19h30, houve a prática do crime. Os dois autores pegaram essa arma e deram pelo menos três golpes no crânio da vítima. Ela teve afundamento cranioencefálico que ocasionou o óbito. Houve a impossibilidade de defesa da vítima. As circunstâncias que qualificam o crime", continuou Prado.

Divulgação / Polícia Civil

 

Ainda segundo o delegado, o crime não foi premeditado. "A gente avalia que havia uma relação entre autores e vítima, tanto é que a vítima as recebeu dentro de casa. A partir daí aconteceu o conflito, que acredita-se, em decorrência desse empréstimo", reforçou.

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