Redação
Além do polêmico vestibular da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), o Instituto AOCP protagonizou confusão e foi alvo de muita reclamação em outros concursos dos quais foi organizador em estados do Nordeste.
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Na Bahia, a realização dos concursos do Ministério Público da Bahia (MP-BA), em 2014, e da Câmara Municipal de Salvador, em 2011, também gerou polêmica.
No concurso do MP-BA, o Conselho Nacional do Ministério Público determinou a suspensão da prova, após denúncias de candidatos sobre o número incipiente de concurseiros aprovados na avaliação psicológica e a ausência de transparência na correção do exame.
No caso do certame da Câmara, a fraude foi detectada após os candidatos terem atingido nota máxima na redação. O MP-BA firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver a situação. No documento, foi solicitado que as redações fossem recorrigidas e, por conta disso, a empresa não foi indiciada.
O TNH1 entrou em contato com o Instituto AOCP, que informou que deve se pronunciar em um prazo de cinco dias.
Vestibular da Uncisal
No último dia 22, o resultado do vestibular da Uncisal foi anulado após ficar constatado um erro na programação do sistema responsável pelo processo. Após isso, as matrículas também foram suspensas.
Um novo "listão" de aprovados foi divulgado dois dias depois e vários candidatos contestaram o modo que o certame foi conduzido pela organização.
Neste domingo, 28, a Justiça concedeu liminar para candidatos aprovados na primeira lista e suspendeu provisoriamente as matrículas dos aprovados no segundo listão.
Por meio de nota, o Instituto AOCP informou que a falha não afeta a execução das fases realizadas anteriormente e que lamenta profundamente pelos fatos ocorridos e todos os transtornos causados. O instituto também reiterou seu compromisso com a ética, transparência e segurança destes processos.
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