Redação
O Carnaval sempre foi um período em que lideranças políticas se encontram, muitas vezes casualmente, e nessas situações surgem acordos até inesperados.
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Neste ano não será diferente. Ou será?
O chamado componente a mais de agora é a mais nova investida do Supremo Tribunal Federal, desta feita contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e alguns dos seus assessores mais próximos.
O episódio tem reflexos em todo o país, inclusive em Alagoas, até por conta de estarem aqui personagens de relevância na política brasileira, a exemplo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), antigo apoiador de Bolsonaro e hoje bem próximo do governo Lula – apesar das divergências recentes.
Há também o não menos relevante Renan Calheiros (MDB/AL), que já presidiu por três vezes o Senado Federal e mantém forte liderança na política nacional – a presença do também senador Renan Filho no ministério de Lula é apenas um exemplo disso.
Lira e Renan comandam os dois principais grupos da política alagoana e dos seus movimentos depende bastante o resultado das eleições deste ano e também da de 2026.
Quem sabe se, como tem acontecido nos últimos anos, os contatos de bastidores neste Carnaval não irão se refletir nesses dois próximos pleitos eleitorais?
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