Ossada encontrada em lixo era humana e utilizada para estudos, diz IML

Publicado em 28/12/2019, às 14h34
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Redação TNH1 com assessoria

Um exame antropológico realizado no Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML) em Maceió confirmou que o esqueleto encontrado no bairro Cidade Universitária é humano. A análise foi feita porque havia a suspeita de que o material poderia ser de um modelo de esqueleto feito em resina plástica emborrachada usada em estudos acadêmicos de anatomia.

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O material deu entrada no IML de Maceió na tarde da última segunda-feira, dia 23 de dezembro, após ter sido deixado em um amontoado de lixo no conjunto Village Campestre II. Populares perceberam a presença do material dentro de um saco plástico e acionaram as autoridades policiais que desconfiaram do material pela forma que a estrutura óssea estava montada.

De acordo com os peritos médico-legista Avelar de Holanda Júnior e odonto-legista João Alfredo Guimarães, responsáveis pelo exame antropológico, a coluna foi montada com um arame, afixada de maneira a manter a forma do esqueleto humano. O exame apontou ainda existência de uma alça metálica no crânio que é utilizada para pendurar o esqueleto.

“A ossada é do sexo masculino e pelo desgastes na arcada dentaria deve ter acima de 50 anos. Pelo estado dos ossos bem gastos, o exame também sugere que a ossada é bem antiga e estava montada na estrutura metálica há vários anos”, afirmou João Alfredo.

Como o descarte irregular de ossada humana é crime de vilipêndio, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro, o laudo do exame será encaminhado para a delegacia responsável pela investigação. Caso, o autor do descarte seja identificado, ele pode ser condenado a uma pena de detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e ainda pagar uma multa

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