País africano confirma surto de vírus altamente letal da família do ebola

Publicado em 15/11/2025, às 14h55
- NIAID / NIH

InfoMoney

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A Etiópia confirmou seu primeiro surto da doença causada pelo vírus Marburg após enviar amostras de um grupo de casos suspeitos de febre hemorrágica viral para testes no início desta semana.

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O vírus é da mesma cepa relatada em surtos anteriores em outras nações do Leste Africano, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na última sexta-feira à noite. Nove casos, incluindo trabalhadores da saúde, foram registrados na região sul da Etiópia, próxima ao Sudão do Sul. A OMS e os Centros Africanos para Controle e Prevenção de Doenças disseram que a Etiópia agiu rapidamente para identificar o vírus e iniciar os esforços de contenção.

No ano passado, Ruanda identificou a origem de seu primeiro surto da doença altamente virulenta em uma mina localizada em uma caverna habitada por morcegos frugívoros. Uma vez transmitida aos humanos, a doença, frequentemente grave e até fatal, se espalha entre as pessoas por contato direto com fluidos corporais ou por meio de materiais contaminados.

Os sintomas iniciais incluem febre alta, dor de cabeça aguda e dores musculares, e muitos pacientes desenvolvem sangramentos intensos dentro de uma semana após o início dos sintomas. Não há cura aprovada, embora diferentes terapias tenham sido usadas em condições emergenciais de cuidado compassivo.

A Gilead Sciences Inc. forneceu a Ruanda o remdesivir, um medicamento antiviral testado durante o surto de Ebola em 2018 na República Democrática do Congo.

As autoridades de saúde da Etiópia e do Sudão do Sul estão tentando evitar a transmissão transfronteiriça. A infraestrutura de saúde está sobrecarregada em ambos os países, com uma guerra civil de sete anos no Sudão do Sul agravando o problema.

A OMS liberou US$ 300 mil de seu fundo de contingência para emergências na quinta-feira para apoiar a Etiópia. Também enviou uma equipe inicial de resposta e entregou suprimentos médicos, incluindo equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde e uma tenda de isolamento. O acesso precoce a tratamentos de suporte, como reidratação com fluidos orais ou intravenosos, melhora a sobrevivência.

 

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