Redação
Casos confirmados de microcefalia no País chegam a 134, segundo o novo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 15. Ao todo, 2.401 ocorrências foram notificadas até o último sábado, 12, em 549 municípios - desse número, 102 casos foram descartados. De acordo com o ministério, 29 mortes foram notificadas, sendo uma confirmada e duas descartadas - 26 óbitos ainda são investigados.
O ministério diminuiu de 33 cm para 32 cm a medida padrão do perímetro cefálico dos bebês, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Todos os recém-nascidos que apresentarem crânio menor que isso serão considerados suspeitos de microcefalia. Segundo o ministério, a medida anterior foi definida para "incluir um número maior de bebês na investigação".
O zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foi isolado pela primeira vez em 1947, em uma floresta africana. Em 2015, apareceu na Região Nordeste do Brasil. Depois das análises feitas pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará, o Ministério da Saúde confirmou que o vírus está associado a um aumento de casos de microcefalia.
O zika invade a placenta da mulher grávida, entra na corrente sanguínea do bebê e provoca uma inflamação dos neurônios, comprometendo a formação do cérebro, que fica diminuído. A criança com microcefalia, segundo pediatras, pode ter problemas linguísticos, cognitivos e motores, retardando o desenvolvimento de habilidades básicas como falar, sentar, engatinhar e andar.
Fonte: Agência Estado
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