Passageiro salta de cruzeiro em Porto Rico para evitar pagar dívida de R$ 90 mil em jogo

Publicado em 10/09/2025, às 20h16
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O Globo

Um passageiro de um navio da Royal Caribbean foi acusado de crime federal após pular no mar, no fim de semana, para tentar escapar de uma dívida de jogo de US$ 16.710,24 (cerca de R$ 90,7 mil) com a companhia. O episódio ocorreu no porto de San Juan, em Porto Rico, quando o Rhapsody of the Seas retornava de Barbados e passava por inspeção da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP).

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Segundo documentos apresentados no Tribunal Distrital dos EUA, o passageiro foi identificado como Jey Gonzalez-Diaz, que embarcou no cruzeiro em 31 de agosto. Na manhã de domingo, por volta das 9h15, ele se jogou no mar enquanto o navio atracava. Gonzalez-Diaz foi resgatado por alguém em um jet ski e levado até a costa.

Pouco depois, agentes da CBP localizaram o passageiro perto do Capitólio de Porto Rico. Ele carregava US$ 14.600 (aproximadamente R$ 79,3 mil) em dinheiro, dois celulares e cinco documentos de identidade, afirmou o jornal americano CBS News.

Dívida em cassino

A Royal Caribbean informou às autoridades que Gonzalez-Diaz estava registrado também sob o nome de Jeremy Diaz e que a dívida era “quase exclusivamente associada a despesas com cassino e jogos” a bordo do navio.

Em depoimento, o passageiro afirmou, em espanhol, que pulou do cruzeiro porque “não queria declarar o dinheiro que estava em sua posse, pois achava que seria tributado por trazer o dinheiro”.

Identidades múltiplas

A denúncia revelou ainda que o nome completo Jeremy Omar Gonzalez-Diaz já constava nos registros federais, ligado a uma pessoa sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano em Guaynabo, Porto Rico, desde janeiro. Ao ser questionado, Jey Gonzalez-Diaz disse que se tratava de seu irmão.

Quando os investigadores pediram que confirmasse seu nome, ele respondeu: “Se vocês fossem bons no que fazem, saberiam disso”, de acordo com os autos.

O passageiro foi libertado sob fiança, segundo a emissora local Wapa.TV. Se condenado, pode enfrentar pena de até cinco anos de prisão e multa de até US$ 250 mil (cerca de R$ 1,35 milhão). Não há informações sobre quem fará sua defesa no processo.

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