PCC, astro do futebol e outros nomes pesados: quem ficou de fora de 'Tremembé'

Publicado em 10/11/2025, às 15h00
- Divulgação / Prime Video

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A série "Tremembé", lançada pelo Prime Video, dramatiza os casos de criminosos famosos como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga. No entanto, a adaptação não incluiu todas as personalidades retratadas nas obras originais que serviram de inspiração, os livros "Suzane - Assassina e manipuladora", "Elize Matsunaga - A mulher que esquartejou o marido" e "Tremembé: O presídio dos famosos", do jornalista e roteirista da própria produção, Ulisses Campbell.

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Os famosos de Tremembé que não aparecem na série

João Gilberto Codognotto (Barão do Café)

Empresário do setor cafeeiro cuja trajetória foi marcada por uma condenação que chocou o país. Ele foi reconhecido pela justiça como um dos principais financiadores do PCC, o Primeiro Comando da Capital.

Sua condenação evidenciou as complexas conexões entre o crime organizado e o agronegócio, revelando como recursos de uma atividade econômica lícita eram desviados para sustentar uma organização criminosa. O caso do "Barão do Café" tornou-se um emblemático exemplo de infiltração do crime em setores legítimos da economia nacional.

Cíntia Língua de Cobra

Cíntia de Cássia Lima, que ficou nacionalmente conhecida pelo apelido de "Língua de Cobra", foi condenada pelo brutal assassinato de seu marido, o vigilante Valmir Pereira, em 2012. O crime, que chocou o país pela crueldade, ocorreu na cidade de Camaçari, na Bahia, onde a acusada, com a ajuda de um cúmplice, aplicou uma descarga elétrica na vítima, espancou-a e, por fim, carbonizou seu corpo em um terreno baldio.

O motivo do homicídio, segundo as investigações, foi o interesse de Cíntia em receber o valor de um seguro de vida contratado para o marido.

Robinho

A trajetória do ex-jogador de futebol Robinho, outrora celebrado por seus dribles e conquistas em campos europeus, foi manchada de forma irreversível por uma condenação criminal. O atleta foi condenado na Itália pelo crime de estupro coletivo, cometido contra uma mulher albana em 2013, quando defendia o Milan.

O caso, que se arrastou por anos na justiça italiana, culminou na confirmação da sentença de nove anos de prisão, revelando os abusos cometidos em um ambiente de farra noturna.

Dominique Cristina Scharf (A Dama do Cárcere)

Dominique Cristina Scharf, infamemente conhecida como "A Dama do Cárcere", tornou-se uma das criminosas mais notórias do sistema penitenciário brasileiro. Sua atuação delituosa era marcada pela sofisticação e audácia, envolvendo uma série de crimes como estelionato, roubo e sequestro, muitos deles praticados a partir de dentro da prisão.

Utilizando-se de charme, persuasão e conexões com o mundo exterior, Scharf coordenava golpes que vitimavam principalmente homens que ela conhecia por cartas.

Ronnie Lessa

Ronnie Lessa, ex-policial militar, foi o executor do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em um crime que chocou o Brasil e expôs as conexões entre milícias e o poder político.

Condenado a 78 anos e 9 meses de prisão, Lessa confessou o crime em delação premiada e apontou os irmãos Brazão como mandantes do assassinato.

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