Pendências que restam sobre 2026

Publicado em 15/07/2025, às 08h00

Flávio Gomes de Barros

O acordo político para as eleições do próximo ano, cujo ponto principal é a adesão do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), ao grupo liderado pelos senadores Renan Calheiros e Renan Calheiros Filho, expoentes do MDB local, tem alguns pontos não muito claros.

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De certeza mesmo é a desistência do próprio JHC de concorrer ao governo do Estado para apoiar Renan pai ao Senado (tentará a quinta reeleição seguida) e Renan Fiho a governador, por conta da indicação de sua tia Marluce Caldas para o Superior Tribunal de Justiça - o presidente Lula (PT), que a indicou, é aliado histórico dos Calheiros e tinha interesse nessa arrumação para 2026.

O que falta ser esclarecido do tal acordo:

- por que JHC não deu nenhum depoimento público nesse sentido?

- o deputado federal Arthur Lira (PP) vai ser mesmo candidato ao Senado (até agora ele próprio não emitiu nenhuma declaração a respeito)?

- quem seria o(a) candidato(a) a vice-governador?

- quais seriam os suplentes de Renan e de Lira?

- o que vai sobrar, em termos de espaço, para a senadora Eudócia Caldas (PL), mãe de JHC e que teria uma candidatura natural à reeleição no próximo ano?

- por que JHC ainda não deixou a presidência do PL em Alagoas, como teria prometido ao presidente Lula, para se filiar a uma legenda da base do governo federal?

- qual a reação dos que ainda restam na oposição em Alagoas e que até agora têm se mantido em silêncio?

São questionamentos pertinentes, que ainda carecem de esclarecimentos...

 

 

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