Eberth Lins
Nesta sexta-feira (16), o Laboratório de Genética Forense da Polícia Científica confirmou que o corpo encontrado dentro de uma fossa em uma propriedade do bairro Jacarecica, em Maceió, é da adoscente Ana Beatriz, de 15 anos, que era considerada desaparecida desde 08 de abril. No entanto, passados 13 dias de que o corpo foi localizado e levado para exames no Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte da adolescente ainda segue desconhecida.
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Segundo a perita-geral Rosana Coutinho, a perícia investiga se a jovem foi vítima de envenenamento. "Quanto à causa da morte, estão sendo realizados os exames toxicológicos, porque não foi constatada nenhuma lesão no corpo. Os exames em breve estarão prontos, indicando se houve a ingestão de alguma substância que causasse a morte dela", disse a perita, durante entrevista coletiva à imprensa, no final da manhã desta sexta-feira (16).
Familiares da adolecente foram informados da confirmação e chamados ao IML também na data de hoje. "Esse momento é de muita dor, uma dor que não há explicação. Meu peito rasga de tanta dor, minha irmã não merecia isso, uma menina de apenas 15 anos", lamenta a irmã da adolecente, a operadora de caixa Camylle Moura.
"Agora nós vamos lutar por justiça. Sabemos que nada vai trazer minha irmã de volta, mas queremos que ele sinta a dor que estamos sentindo. A voz da Bia não foi calada, a Bia tem irmã, a Bia tem família, amigos, e nós vamos gritar pelo nome dela, vamos gritar por justiça", acrescentou.
Ana Beatriz foi vista com vida pela última vez no dia 8 de abril. Segundo a delegada Talita Aquino, a adolescente disse à família que teria aula nos dois turnos no Ifal e que deixaria a instituição às 16h30. As investigações apontam como principal suspeito o homem, de 43 anos, com quem Ana Beatriz iria se encontrar no dia do desaparecimento. Ele está preso.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que uma falsa gravidez possa ter motivado o crime. A gestação já foi descartada após análise da Polícia Científica.
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