Perícia não deve achar digitais em arma atribuída a alagoano morto em blitz

Publicado em 25/10/2016, às 12h00

Redação

A perícia que será realizada na arma atribuída pela Polícia Militar da Paraíba ao jovem alagoano Cícero Maximino, conhecido como Eduardo Júnior, não deve encontrar digitais. A arma, segundo a PM, teria sido sacada pelo estudante universitário, durante uma blitz na orla de João Pessoa, e motivado a reação de um policial, que disparou um tiro e matou o jovem.

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Segundo o delegado Reinaldo Nóbrega, a arma foi encaminhada ao Instituto de Polícia Científica nessa segunda-feira (24), mas a identificação de digitais está prejudicada porque várias pessoas manusearam o equipamento.

“Ela não foi apreendida em poder do estudante, mas sim encontrada no local. Então a gente não pode nem fazer uma perícia para confronto de digitais porque ela foi manuseada por várias pessoas. Então essa perícia já está descartada”, argumentou Nóbrega a um portal de notícias da Paraíba.

Segundo o delegado, a arma não tinha numeração aparente. A perícia vai verificar a origem, o primeiro comprador e fabricante, se ela foi adquirida de forma lícita ou ilícita e se estava apta a efetuar disparos. O prazo para a conclusão do laudo é de 10 dias.

Eduardo Júnior foi atingido por um tiro no pescoço, após furar a blitz policial, na noite de sexta (21). Ele estava de moto com um amigo, que disse não ter visto a polícia.

Imagens de câmeras de segurança da região serão analisadas para ajudar a entender como tudo aconteceu.

Delegado designado

O delegado Giovani Giacomelli foi designado para investigar o caso nessa segunda-feira. Ele disse que ainda não foi encaminhada à Polícia Civil a mochila que teria sido encontrada pela Polícia Militar no local da morte, com “celulares e documentos de terceiros”. O jovem que conduzia a moto também não foi ouvido ainda.

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