Pesquisa eleitoral nem sempre é a melhor opção para definir o voto

Publicado em 14/09/2022, às 16h46

Redação

Com a aproximação de 2 de outubro, data das eleições deste ano, vai se intensificando a divulgação de pesquisas sobre a intenção de votos do eleitorado.

LEIA TAMBÉM

Tem pesquisas para todo gosto, muitas delas para atender aos interesses eleitorais de quem as contrata, dentro da máxima de que “quem manda é o freguês”.

Claro que há instituições sérias realizando pesquisas de opinião com conotação política, mas até quem é do ramo admite que essas são exceção.

“Pesquisa não elege ninguém, mas ajuda, e muito, a atrair o eleitor que gosta de votar em quem tem chances de vencer”, ouvi de um diretor de um instituto que faz pesquisas, admitindo a influência desses prognósticos na intenção do voto.

Há situações em que os indicativos da intenção de voto refletem o sentimento de quem está envolvido com o processo político, direta ou indiretamente.

Também há casos de candidato majoritário que não pode sair às ruas para não ser hostilizado, não consegue reunir gente que possa ser identificada como uma multidão, tem folha corrida em lugar de currículo e, mesmo assim, aparece melhor avaliado nas pesquisas que o adversário ovacionado por onde passa, graças à admiração que desfruta junto aos seus seguidores/eleitores.

O que fazer, então, para definir o voto?

A melhor alternativa, embora ao alcance de parcela menor da população/eleitorado – constituída de pessoas mais esclarecidas – é procurar se inteirar da vida pregressa do candidato, seus feitos e defeitos, sua postura como cidadão e homem público.

Fazendo isso no momento de escolher o candidato, dificilmente o eleitor irá se arrepender depois.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

COMUNICADO Com Boulos no Planalto, Lula tenta reconstruir a esquerda O coração dividido de Luciano Barbosa Ufal é destaque em novas variedades de cana-de-açúcar