Pesquisas negativas sobre veto “são notícias falsas”, diz Trump

Publicado em 06/02/2017, às 15h23

Redação

O presidente os Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que todas as “pesquisas negativas” sobre seu polêmico veto migratório a todos os refugiados e aos cidadãos de sete países de maioria muçulmana são “notícias falsas”.

LEIA TAMBÉM

“Todas as pesquisas negativas são notícias falsas, assim como as pesquisas de “CNN”, “ABC” e “NBC” na eleição. Desculpe, o povo quer segurança fronteiriça e fiscalização extrema”, disse Trump em sua conta pessoal no Twitter.

Várias pesquisas recentes apontam que a maioria dos americanos se opõe ao veto migratório ordenado por Trump no dia 27 de janeiro, que impede temporariamente a entrada nos EUA de refugiados do mundo todo e dos cidadãos da Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irã e Iêmen.

Na última sexta-feira, o juiz federal James Robart bloqueou provisoriamente a ordem de Trump enquanto revisava a fundo o caso.

No sábado à noite, o governo de Trump apresentou um pedido a uma corte de apelações para que restaurasse o veto, mas foi rejeitado horas depois.

Em outro tweet também publicado hoje, Trump parece responder a várias especulações sobre a enorme influência que Steve Bannon, seu chefe de estratégia, tem sobre ele e na Casa Blanca.

“Eu estou no comando”, afirma Trump no tweet, no qual também acusou a mídia de mentir sobre ele.

Bannon presidiu o “Breibart News”, um conglomerado digital transformado em alto-falante do nacionalismo e da alt-right (nova extrema-direita) americana, e foi chamado pelo jornal “The New York Times” de “o presidente de fato” e pela revista “Time” de “grande manipulador” por sua onipresença nas decisões mais audazes e polêmicas tomadas por Trump.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Corpo de médica é encontrado por funcionários dentro de freezer de loja Idoso atira no filho após reclamar de estar recebendo poucas visitas Brasileira que trabalha como babá em Portugal está desaparecida há 10 dias Relíquia da Segunda Guerra é encontrada em floresta após mais de 80 anos