Pinheiro e região: moradores protestam com cruzes em frente à Braskem

Publicado em 09/06/2019, às 11h32
Redes Sociais -

Redação TNH1

Moradores do Pinheiro, Mutange e Bebedouro se concentraram em frente à Braskem, no Pontal da Barra, na manhã desde domingo (9), para pedir à Justiça o bloqueio de R$ 6,7 bilhões da ação movida pelo Ministério Público e a Defensoria Pública.

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A extração de sal-gema, atividade de mineração da empresa, foi apontada como a causadora da instabilidade do solo que afeta a região em Maceió. Milhares de famílias tiveram que deixar os imóveis por conta do problema. 

O protesto reuniu dezenas de pessoas, que bloquearam os dois sentidos da Avenida Assis Chateaubriand e impediram a passagem de veículos, ocasionando um congestionamento no local. Cruzes pretas foram colocadas no canteiro principal da via, montando um "cemitério". Alguns moradores chegaram a deitar na grama. Veja abaixo:

(Crédito: Redes Sociais)

As famílias que participaram da manifestação levaram bandeiras, faixas e cartazes, com frases como "A dor é silenciosa, nosso grito não", "Bloqueio já! 6 bi" e "Judiciário, a responsabilidade de indenização dos moradores hoje é sua". 

(Crédito: Redes Sociais)

Por meio de nota, a Braskem afirmou que é solidária aos moradores do Pinheiro e respeita o direito de manifestação. Leia na íntegra: A Braskem se solidariza com os moradores do Pinheiro e região e respeita o direito de manifestação. A companhia segue empenhada na busca das causas dos eventos e na implementação de ações do Acordo de Cooperação Técnica assinado com o MPF, MPE, MPT, CREA e Prefeitura de Maceió.

Mapa de danos

Na última sexta-feira (7), a Prefeitura de Maceió divulgou o Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias, que abrange áreas afetadas pela extração de sal-gema.

Elaborado por técnicos da Defesa Civil Nacional e da Defesa Civil de Maceió, o Mapa é dividido em setores, conforme características técnicas e a gravidade dos danos observados e aponta as linhas de ações prioritárias para cada área e de atenção à população afetada. O documento é validado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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