PM suspeito de matar ex-namorada e professor de academia se entrega no DF

Publicado em 05/05/2018, às 09h53

Redação

O soldado da Polícia Militar do DF (PMDF) Ronan Menezes se entregou à polícia por volta das 22h desta sexta-feira (4), em companhia de uma advogada, conforme nota emitida pela própria corporação. Ele é suspeito de ter matado com cinco tiros a ex-namorada, Jéssyka Lainara Silva, de 25 anos, e o professor de academia Pedro Henrique da Silva Torres, de 29 anos.

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Ainda segundo a PMDF, Ronan se apresentou ao oficial do dia no 10º Batalhão de Ceilândia, onde estava lotado no Grupo Tático Operacional (GTop), e foi encaminhado ao 19ª Batalhão, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. Ele foi detido em flagrante e permanecia preso até por volta das 9h deste sábado (5) na instalação popularmente conhecida como Papudinha.

Na versão da polícia, o soldado foi à casa de Jéssyka Lainara, na QNO 15 de Ceilândia, por volta das 14h de ontem e matou a moça após efetuar cinco disparos de revólver. Em seguida, foi para uma academia na EQNO 2/4, na mesma cidade, onde atirou três vezes contra Pedro

Henrique, atingido no peito, na mão e na perna e encaminhado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) após o atentado e morreu após dar entrada na unidade de saúde.

A repercussão

A rua da casa onde Jéssyka Lainara foi morta ficou interditada durante o dia. Familiares, amigos e vizinhos aguardaram a retirada do corpo e se mostraram consternados. O pai da moça tentou invadir a residência, fechada para perícia, e foi impedido por familiares. “Onde está minha filha? Cadê a Jéssyka?”, gritava o homem.

Pai de Jéssyka se desespera ao saber sobre a filha (Foto: João Stangherlin)

Tia da vítima, Elaine Gomes, 59 anos, definiu a situação como desesperadora. “Ela tinha acabado de passar no concurso do Corpo de Bombeiros. Ele era muito ciumento. Ela não tinha nada com o rapaz da academia. Ele matou porque era muito possessivo”, acusou.

Outros parentes e amigos se manifestaram por meio das redes sociais e também falaram sobre o caráter transtornado do policial em relação à mulher com quem havia se relacionado.

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