Polícia detalha outras situações de violência entre gari morta e ex-companheiro

Publicado em 02/08/2025, às 13h00
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TNH1 com TV Pajuçara

Adjane Araújo da Silva, de 38 anos, foi assassinada de forma brutal e o homem com quem mantinha um relacionamento amoroso é o principal suspeito do crime ocorrido no município de Teotônio Vilela, no interior de Alagoas, no dia 31 de julho deste ano.

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A mulher, que trabalhava como gari, foi atingida por um tiro à queima-roupa na nuca, e depois de caída, sofreu mais dois disparos. Em entrevista ao programa Fique Alerta, edição de sábado, da TV Pajuçara, o delegado Flávio Dutra passou mais detalhes da relação recente dos dois.

"Obtivemos informações de que era um relacionamento de três meses, e como a Adjane já tinha três filhos, ela levou a relação de maneira menos formal, enquanto ele queria ter a posse da pessoa. Ela não aceitava e isso gerava o atrito entre eles", disse.

Ao colher relatos de pessoas que conviviam com Adjane e Elias, como é conhecido o ex dela, o delegado descobriu duas situações que já demonstravam a agressividade do homem. Em um caso, ele atacou Adjane em um bar por ter ciúmes dela após uma dança. Já em outro, tentou agredi-la no local de trabalho, ao esperá-la no início do expediente.

"Ele foi até o trabalho dela às 5h e tentou agredi-la no meio da rua. Mas ela acreditava que ele era agressivo quando consumia bebidas alcoolicas, e sóbrio, era uma pessoa melhor. Ela entrou com o pedido da medida protetiva, querendo acreditar que ele poderia mudar, sem ser mais agressivo, mas infelizmente acabou dessa forma", afirmou Dutra.

Presença em vídeo

Imagens de câmeras de monitoramento registraram a chegada e a saída de Elias. Os vídeos mostram o atirador estacionando a motocicleta de cor preta às margens da pista e depois descendo do veículo para ir em direção à gari enquanto ela trabalhava. A mulher não apareceu na filmagem. Essa primeira gravação foi feita às 15h35.

Já a segunda câmera, posicionada no monitoramento do viaduto da região, flagrou o homem fugindo após os disparos, às 15h38. Ou seja, a ação da aproximação da vítima e da fuga durou cerca de três minutos.

 

O delegado Flávio Dutra destacou que teve a confirmação de que Elias foi a pessoa que apareceu como suspeita nas imagens. Ele usou camisa escura, calça preta, calçado bege e boné preto. E a todo momento evitou levantar a cabeça para não ter o rosto registrado pela câmera.

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