Polícia já tem suspeito de matar Joyce Kelly; homofobia é uma das linhas de investigação

Publicado em 17/03/2023, às 12h17
Reprodução/Redes Sociais -

Eberth Lins e Gilson Monteiro

Homofobia ou envolvimento com drogas. A polícia trabalha com essas duas linhas de investigação para chegar à motivação do assassinato da mulher trans, Joyce Kelly, 23 anos, encontrada sem vida no último dia 10, em um terreno na “Favela da Federal”, no bairro Santos Dumont, na capital alagoana.

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Em coletiva concedida nesta sexta-feira, 17, o delegado Thiago Prado divulgou que já existe um suspeito, mas evitou detalhes, como a proximidade do assassino com a vítima, para não comprometer as investigações.

“Imagens de monitoramento que a Joyce, naquela noite, estava próximo à Favela da Federal, fazendo programa e consumindo drogas, e se afastando indo em direção ao terreno baldio com uma pessoa, local onde o corpo foi encontrado”, disse Prado. “Praticava o programa sexual para sustentar o vício em drogas, notadamente o crack”, acrescentou.

Depoimentos - Sem dar detalhes, o delegado informou que já foram ouvidas 10 pessoas, entre familiares de Joyce e testemunhas. “Já ouvimos mais de 10 pessoas entre familiares e testemunhas e também conseguimos imagens de câmeras de segurança, que evidenciam que a jovem foi vista trabalhando com programas sexuais e também fazendo uso de drogas”, disse.

“ O caso foi trabalhado durante toda a semana e haverá sim resposta desse crime para a sociedade e também aos familiares”, assegurou.

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