Polícia vai ouvir tutor de pitbull que atacou cadelinha Frida, em Garça Torta

O delegado Leonam Pinheiro vai tomar o depoimento do tutor do cão da raça pitbull que atacou a cadelinha Frida, no último dia 1º de março, em uma barraca na praia de Garça Torta, Litoral Norte de Maceió. Frida passou dez dias internada em uma clínica veterinária, onde foi submetida a cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Frida não foi o primeiro animal atacado por pitbulls em Garça Torta. As denúncias de ataques são recorrentes na região. Outros animais e até um senhor que fazia caminhada na praia já foram vítimas dos cães, que costumam ser vistos soltos, sem coleira, ou focinheira no local.

“A delegacia tem um prazo de trinta dias para a conclusão desse inquérito policial, e nós estamos utilizando muito bem este prazo. Até então, já ouvimos os tutores dos animais [atacados]. Além disso, ouvimos também testemunhas que, inclusive, nos surpreenderam ao dizer que esses pitbulls ficam ali soltos e não é a primeira vez que isso acontece, causando risco à integridade física de outros animais, ou até mesmo de crianças e outros transeuntes que estejam ali passando”, disse o Delegado Leonam Pinheiro, em entrevista ao repórter Netto Motta, da TV Pajuçara/Record TV. De acordo com ele, após a conclusão do inquérito policial, o fato seja encaminhado à Justiça para que seja aplicada a penalidade devida.

A tutora da cadelinha Frida, a juíza Marina Gurgel, preferiu não dar entrevista. Ela está abalada e teve que se afastar da atividades profissionais, após a morte da cadelinha de estimação da família. “Frida era como uma filha...E espero que a morte dela não tenha sido em vão”, disse Marina, ao fazer um alerta caso não sejam adotadas as medidas cabíveis. “Outras [mortes] virão, fruto da irresponsabilidade de tutores de cães potencialmente agressivos como o pitbull”, concluiu.

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