Redação
O policial militar Sergio Siqueira morreu na madrugada deste sábado (24), depois de ser atingido por um tiro no peito por um colega de farda, por engano, durante uma operação policial ocorrida horas antes, no município de Bom Conselho (PE). Alagoano, Sergio vivia em Arapiraca com sua família e estava de serviço na cidade pernambucana.
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Segundo informações colhidas com um amigo da família, o militar tinha acabado seu turno por volta das 21 horas e aguardava o ônibus que o traria para Arapiraca, no Agreste alagoano, quando ouviu vítimas denunciarem uma tentativa de assalto próximo ao posto policial. Ele decidiu então ir ao local vestido como estava: berbuda e camiseta, portando sua arma.
“Ao se aproximar da rua, uma outra guarnição da polícia que estava em ronda procurando os mesmos assaltantes, percebeu a presença do homem não não o reconheceu. Um dos policiais, pensando que ele era um dos suspeitos, atirou e o acertou no peito”, contou o amigo.
Ao se aproximarem, os militares reconheceram o colega de farda e o socorreram imediatamente até o hospital da cidade. A equipe médica local decidiu então leva-lo para o hospital de Garanhuns (PE), por perceber a gravidade do ferimento. Já na cidade pernambucana, a hemorragia foi controlada e ele foi entubado. Horas depois, a equipe médica de Garanhuns decidiu transferi-lo para o hospital geral do Recife, mas infelizmente, Sergio não resistiu e morreu no caminho.
Sergio é um de três irmãos policiais da mesma família. O delegado regional, Gustavo Xavier, acompanhou a família até o IML de Recife para a retirada do corpo, que será velado e sepultado em Arapiraca ainda neste fim de semana. O policial que efetuou o disparo também é alagoano e está recebendo apoio psicológico.
Sérgio era casado e tinha uma filha pequena.
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