O prefeito Rui Palmeira, acompanhado do secretário municipal de Saúde, José Thomaz Nonô, vistoriou, na manhã desta sexta-feira (22), as obras do PAM Salgadinho. Durante a visita, o prefeito falou que a administração do posto deverá ser conduzida por uma Organização Social (OS).
Palmeira destacou que a obra deverá ser entregue a população já no começo de janeiro de 2018, e que o equipamento deverá voltar a funcionar em sua totalidade.
“Há muito tempo o PAM não recebia um reforma como essa. A gente espera entregar o PAM pronto, já agora em janeiro para a população de Maceió. A gente adquiriu os equipamentos e insumos necessários. O bloco do laboratório clinico está quase finalizado e a gente espera botar a parte de órtese e prótese, de saúde da mulher e o próprio Laclin, a gente quer o PAM funcionando em 100% da sua totalidade.
Veja as imagens da reforma na galeria de fotos no final da matéria.
O prefeito disse ainda que o município já está providenciando uma licitação para que um Organização Social administre a unidade de saúde, a exemplo do que acontece com algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em Maceió. “A gente espera que uma OS administre o PAM, assim com as Upas do Benedito Bentes e Trapiche, e já estamos trabalhando na licitação para que isso aconteça aqui, bem como na Upa do Jacintinho”, anunciou.
ATENDIMENTO MANTIDO
Já segundo o secretário José Thomaz Nonô, o PAM, que é a segunda maior unidade de saúde da América Latina, não teve o atendimento à população prejudicado pela reforma.
“O PAM é a segunda maior unidade da América Latina, não existe no país outra unidade dessa. É de se lamentar o abandono pelo qual passou durante tanto anos, mas agora não apenas está sendo recuperado, mas está funcionando em sua plenitude. Nós não tivemos prejuízos no atendimento. A população está sendo atendida nas unidades básicas de saúde, os casos de emergência sendo encaminhados para as UPAs e ainda temos um balcão de informação aqui para informar", afirmou Nonô.
O secretário disse ainda que espera implementar outras melhorias que devem ajudar a humanizar o atendimento.
“Temos uma coisa que queremos implementar, básica, mas que pode melhorar o nosso atendimento. Estamos providenciando a compra de umas 100 ou 150 cadeiras para botar ali na entrada, para receber melhor a população. Não adianta ter um prédio pronto se não tiver conforto para a população. A marca da saúde é uma saúde humana, atender as pessoas não só como elas precisam, mas como elas merecem, com conforto e dignidade, porque elas não vem aqui fazer turismo, vem porque precisam da estrutura do estado” concluiu.