Prefeitura prepara projeto para áreas desocupadas em Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto

Publicado em 18/08/2020, às 08h02
Divulgação -

Redação

A Prefeitura de Maceió elaborou um Plano de Ações Macroestratégicas para os bairros de Bebedouro, Mutange, Pinheiro e Bom Parto que discute o planejamento urbano para as áreas desocupadas nos bairros atingidos por fissuras e rachaduras decorrentes da extração de sal pela Braskem. O plano foi apresentado  aos representantes da Braskem, Secretarias afins ao tema, Defesa Civil e representantes do Instituto do Meio Ambiente (IMA). 

LEIA TAMBÉM

Trata-se da apresentação de um estudo básico da área com projetos que contemplam a ocupação da área por um corredor ecológico interligando o Horto Florestal e o Parque Municipal, uma estrada parque na avenida Major Cicero  de Goes Monteiro. O projeto também  contempla a manutenção das Unidades Especiais de Preservação (UEPs),  a recomposição do mangue, o reposicionamento do trilho do VLT, reaproveitamento dos resíduos das demolições em área degradada para engorda e limpeza da Lagoa Mundaú, com reurbanização da orla lagunar e implantação de uma grande área de reflorestamento com espécies da Mata Atlântica.

De acordo com a proposta, deverá ser criada uma Via Perimetral para escoamento do trânsito desde a Rua General Hermes até a Avenida  Cícero de Goes Monteiro, no bairro de Santa Amélia. A Estrada Parque será implementada com o rebaixamendo dos trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que seguirá pela área de UEPs. A região tem seis UEPs e prédios históricos em 16 ruas dos bairros afetados.
Nesta região está prevista uma área de uso institucional, com trânsito restrito, com urbanização diferenciada e orla requalificada. 

O aterramento de parte das margens da lagoa na área do Bom Parto será realizado com o material de demolição dos imóveis nas áreas de alto risco. Esta área irá compor o corredor ecológico que visa à recuperação florestal e do mangue local.

Todo o projeto só poderá ser implantado após a estabilização do solo e controle da sedimentação, por isso, trata-se de propostas preliminares e estudos de viabilidade técnica. A estimativa é de que o conjunto das ações esteja implementado nos próximos 10 anos. "As ideias preliminares foram bem recebidas pela área técnica, mas ainda é um estudo que está sendo estruturado para testar a viabilidade. Estamos na fase técnica e no momento oportuno vamos envolver a população para discutir o projeto como um todo e aprimorá-lo”, informa o secretário adjunto de Planejamento Urbano da Sedet, Tácio Rodrigues.

Além da comunidade local, o plano deverá ser debatido com outros segmentos da sociedade. A discussão deverá envolver também os órgãos de controle, a exemplo do Ministério Público Estadual e Federal e as unidade de ensino superior (IES).

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Bombeiros controlam incêndios em imóveis na parte alta de Maceió; veja fotos Incêndio causado por curto-circuito destrói residência no bairro Feitosa, em Maceió Corpo encontrado boiando em Praia de Ipioca era de homem que havia ido pescar Banhistas recebem pulseiras de identificação nas praias de Maceió e do Francês