Presidente do Denatran lamenta decisão que suspendeu funcionamento de radares

Publicado em 06/02/2018, às 19h58

Redação

O presidente do Denatran, Maurício José Alves, lamentou a decisão da Justiça que suspendeu o funcionamento dos radares de velocidade instalados em Maceió, durante visita a Alagoas nessa segunda (5). O argumento da decisão judicial é a suspeita de não haver estudos técnicos que justifiquem a instalação dos pardais.

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Para ele, a retirada dos equipamentos é um retrocesso, uma vez que vai na contramão do que está sendo aplicado em cidades de todo o mundo.

“Nós sabemos que uma política nacional de redução do número de acidentes é o controle de redução de velocidade das vias. Eu não sei os pormenores do processo daqui, mas isso [a instalação de radares] é uma realidade mundial, na Europa, nos EUA, em todo o mundo desenvolvido e, no Brasil, que é um dos países com os maiores números de acidentes de trânsito do mundo, uma das formas mais eficientes de reduzir o número de acidentes é controlar o limite de velocidade”, defendeu.

O presidente do Denatran disse ainda que acredita que a decisão pode acarretar num aumento no número de vítimas de acidentes de trânsito.

“Eu considero um retrocesso muito perigoso quando se libera o limite de velocidade das vias, principalmente da minha linda e amada Maceió, e isso provocará um número maior de acidente com vítimas. Se isso provocar a perda de uma vida, será uma perda extremamente significativa. Eu lamento essa posição e acredito que o município deve estar recorrendo e tentando se adequar como diz a lei e o judiciário local”, concluiu.

Veja a entrevista completa:

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