Redação
O Prefeito de Maceió, Rui Palmeira, classificou a paralisação dos servidores do PAM Salgadinho, no bairro do Poço, em Maceió, deflagrada nesta terça (22), como uma rebelião após a instalação do ponto eletrônico.
Em entrevista durante a inauguração da segunda etapa das obras de reforma do Corredor Vera Arruda, no Stella Maris, ele criticou a decisão da greve e disse que o Município não foi informado com antecedência, como determina a lei. Palmeira ainda negou a falta de diálogo apontada pelos servidores.
“Parece que todos os problemas do mundo surgiram no PAM após a instalação do ponto eletrônico. Os problemas existem e são verdadeiros, mas os servidores conviveram 40 anos com eles”, declarou.
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O prefeito ainda lamentou o fechamento da unidade de saúde. Ele disse que a demora em iniciar a reforma do PAM ocorreu porque o prédio pertence ao Ministério da Saúde e até o momento não foi transferido para o Município.
Com isso, segundo Palmeira, a reforma será custeada pela Prefeitura, com recursos municipais, e será iniciada em breve.
A paralisação
As atividades no PAM Salgadinho foram paralisadas por tempo indeterminado a partir desta terça. Os servidores afirmam que o Município não tem dialogado sobre as reivindicações da categoria quanto à estrutura do local. Eles cobram do Município de Maceió um cronograma de melhorias, com acompanhamento do Ministério Público.
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