Procon Maceió orienta sobre cancelamento de passagens para locais com casos de Coronavírus

Publicado em 11/02/2020, às 11h35
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Secom Maceió

O Procon Maceió orienta que, se quiser, o consumidor pode cancelar as passagens áreas ou pacotes de viagens para países com casos comprovados do coronavírus. A solicitação deve ser feita na agência de viagem ou companhia área onde foi realizada a compra dos bilhetes.

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Entretanto, o consumidor que esboçar o desejo de cancelamento da passagem estará sujeito às regras de multas contratuais, como normalmente acontece em qualquer viagem. “Como é um caso de emergência global de saúde, o Procon Maceió abre os balcões de negociações para que, caso o consumidor tenha que pagar, essa multa seja a de menor valor possível”, explicou Leandro Almeida, diretor-executivo do Procon Maceió.

Leandro lembra que, caso as empresas decidam cancelar voos e pacotes, é obrigação das mesmas informar o consumidor com, no mínimo, 72 horas de antecedência do horário previsto de partida.

“O consumidor pode optar em ser direcionado para outra companhia (sem custo), trocar a passagem para outra data ou local, sem pagamento de tarifas ou taxas, ou cancelar o contrato, com direito a restituição de quantia eventualmente cobrada”, enfatiza Almeida.

Em relação aos países europeus, o Procon ressalta que não é preciso entrar em pânico. A preocupação maior seria para países asiáticos próximos à China, país foco do novo coronavírus.

O consumidor que tiver dúvida ou quer fazer a negociação com empresas com o auxílio do Procon Maceió pode procurar o órgão na Rua Pedro Monteiro, 47, em Maceió, ou entrar em contato pelo WhatsApp 988828326 ou pelo 08000824567

O que o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Os primeiros coronavírus humanos foram identificados em meados da década de 1960, já a nova mutação foi descoberta em dezembro de 2019.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o novo vírus já matou mais de 900 pessoas, praticamente todas as mortes estão concentradas na China, epicentro da epidemia. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, há sete casos suspeitos, mas sem nenhuma confirmação até o momento.

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