Procuradoria sugere banco de medidas alternativas à prisão

Publicado em 14/07/2018, às 18h09

Redação

 O Ministério Público Federal (MPF) enviou ao Conselho Nacional de Justiça sugestão para criação de Banco Nacional de Medidas Alternativas.

LEIA TAMBÉM

O sistema permitiria consultas, em âmbito nacional, sobre medidas alternativas à prisão aplicadas de forma cautelar ou definitiva.

A plataforma -segundo o MPF- seria instrumento relevante para aumentar o grau de credibilidade e a utilização dessas medidas, podendo até mesmo diminuir o número de prisões decretadas no país.

O pedido é assinado pela Câmara Criminal do MPF. A relatora do Pedido de Providências será a conselheira Maria Tereza Uille Gomes.

A coordenadora da câmara, subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen, entende que não existe no país um sistema nacional e integrado que permita o registro e o acompanhamento de medidas alternativas à prisão.

O novo sistema aumentaria a credibilidade na aplicação dessas penas, possibilitando a fiscalização nacional do cumprimento das medidas.

Quem precisa cumprir este tipo de pena poderá acessar a sentença que lhe foi imposta. Em caso de descumprimento, o sistema avisaria o Ministério Público e o Poder Judiciário.

A sugestão do MPF se baseia no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) e no recente Banco Nacional de Monitoramento de Presos, ambos geridos e regulamentados pelo CNJ.

Foi desenvolvida com apoio do procurador da República Luiz Paulo Paciornik Schulman, do MPF no município de Ponta Porã (MS).

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Greve nacional dos petroleiros tem novas adesões e atinge 8 refinarias; entenda Advogada sofre deformações no rosto após fazer lipo de papada com dentista Caso Júlio Lancellotti: o que dizem padre e arquidiocese sobre restrições Quem é Padrinho Paulo: líder religioso afastado após denúncias de assédio