Redação
O delegado Felipe Caldas, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), designado para investigar o desaparecimento do professor de Química da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Daniel Thiele, confirmou ao TNH1, na tarde desta terça-feira, 05, que trabalha com as possibilidades de latrocínio e crime passional.
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Felipe não descartou a possibilidade de ainda encontrar o professor com vida, mas apontou aspectos que também podem levar a um desfecho trágico. “Há sempre esperanças. Porém, em casos como esse, por não haver movimentação na conta bancária ou contato com os familiares, é pouco provável que ele seja encontrado com vida”, explicou.
A polícia praticamente descartou a possibilidade de sequestro. Até o momento, o carro do professor também não foi encontrado. Daniel teria temperamento tranquilo e, segundo pessoas ligadas a ele, não teria inimizades.
O delegado não divulgou mais detalhes em relação ao desaparecimento para não atrapalhar as investigações, mas afirmou que espera concluir o inquérito policial até a próxima semana.
O caso
Daniel Thiele está desaparecido desde o dia 20 de setembro, quando saiu de seu apartamento, localizado na Pajuçara, para dar aula no curso de Química da Ufal, mas nunca chegou ao destino. Ele estava de carro, um Focus de cor prata e placa NLZ 2301. Um veículo com as características semelhantes foi encontrado nas imediações de Satuba nesse domingo (2), mas a polícia ainda não confirmou se é do professor universitário.
Ainda de acordo com o que apurou o TNH1, Daniel seria uma pessoa tímida, e querido pelos alunos. Ele é doutor em Química e já foi coordenador do Curso de Química Tecnológica e Industrial da Ufal, em 2011.
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