Projeto Liga das Meninas vai levar empoderamento feminino para escolas públicas

Publicado em 19/07/2019, às 15h14
Gessika Costa -

Assessoria

Trabalhar o protagonismo juvenil e o empoderamento feminino e assim contribuir para a prevenção à violência.  Esses são os principais objetivos de um projeto lançado pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência durante a semana nas três unidades escolares escolhidas estrategicamente pela pasta.

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Batizado de Liga das Meninas, a iniciativa vai atender a Escola Estadual Paulo Jorge, unidade que atende as adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, a Escola Estadual Dom Otávio Barbosa Aguiar, no Benedito Bentes e a Escola Estadual Professora Anaias de Lima Andrade, localizada no Vergel do Lago.

Como o ambiente escolar é um espaço de aprendizagem e de socialização, a Seprev – por meio da Superintendência da Criança e do Adolescente – vai articular durante as atividades desenvolvidas pelo projeto, oficinas produtivas, debates sobre temas relevantes para a formação cidadã, palestras, além de rodas de conversas com pessoas que podem contar suas histórias de vida marcadas pela superação.

Durante a semana, a supervisora da Superintendência da Criança e do Adolescente, Lissa Sarmento, apresentou o Liga das Meninas as estudantes das três escolas e em seguida exibiu um vídeo da youtuber Julia Tolezano, conhecida como Jout Jout, que fala sobre assuntos importantes de maneira didática.

“O que nós queremos é ajudar a despertar em cada garota a ideia e o desejo que ela pode ser protagonista da própria história e construir um futuro melhor através das oportunidades que possam surgir. Por isso, iremos colocar em prática atividades que trabalhem a autoestima, o espírito de liderança de cada uma, os talentos, as potencialidades e consequentemente a melhoria na aprendizagem e na prevenção à violência”, explicou.

Ainda de acordo com Sarmento, uma das bases do Liga das Meninas é a ação de gestão democrática e, para isso, será escolhida em cada unidade escolar líderes para representar cada grupo durante o projeto.

“Para desenvolver a Liga, as próprias alunas vão escolher suas representantes, mas também serão partícipes ativas no projeto, uma vez que vão poder dar sua opinião sobre determinado assunto, dialogar com as colegas, sugerir e agregar”, argumentou.

Para a supervisora da Unidade de Internação Feminina (UIF) que também integra o projeto, Samara Veluma, a iniciativa vem para somar o trabalho que a equipe da Unidade já vem fazendo com as adolescentes e jovens que cumprem as medidas socioeducativas.

“Nós desenvolvemos algumas atividades, como a banda Afro Dara, a prática de esporte, oficinas produtivas e esse novo projeto da Superintendência da Criança e do Adolescente surge como mais um espaço importante para a socioeducação efetiva”, comemorou Veluma.

Próximos passos

Como você se vê daqui a dez anos? Essa é o questionamento que as alunas participantes da iniciativa devem responder numa redação que compõe a primeira atividade prática do Liga das Meninas.  A ideia é fazer com que as estudantes possam refletir sobre as perspectivas da vida e assim planejar melhor o futuro.

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