Quase 50% dos municípios de AL estão sob risco ou alerta para dengue, zika e chikungunya

Publicado em 29/11/2017, às 09h41

Redação

O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, apontou que quase 50% dos municípios alagoanos estão em situação de alerta ou de risco de epidemia de doenças provocadas pelo mosquito.

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Mais cidades podem estar nessa condição, mas dos 102 municípios de Alagoas, 33 não participaram da pesquisa. Das 69 cidades alagoanas que fizeram parte da verificação do Ministério da Saúde, só 23 apresentaram uma situação satisfatória; 35 estão em alerta, e 11, em risco, totalizando 46 cidades sob ameaça para surto de dengue, zika e chikungunya. Veja tabela abaixo.

Entre as capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, estão com índices em estado de alerta:  Maceió (AL), Manaus (AM), Salvador (BA), Vitória (ES), Recife (PE), Natal (RN), Porto Velho (RO), Aracajú (SE) e São Luis (MA).

Estão com índices satisfatórios: Macapá (AP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Palmas (TO). As capitais As capitais Belém (PA), Boa Vista (RR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Rio Branco (AC) não informaram os dados ao Ministério da Saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) destacou que vem adotando todos os métodos necessários para assegurar a redução dos focos do Aedes aegyti. Segundo a nota emitida nesta manhã, os casos de doenças foram reduzidos de janeiro a 15 de novembro deste ano, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Confira a nota:

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que, em parceria com os 102 municípios alagoanos, vem adotando todas as medidas necessárias para assegurar a redução dos focos do Aedes aegyti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Prova disso é que, os casos das três doenças foram reduzidos drasticamente de janeiro a 15 de novembro deste ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Para se ter ideia, foram 12.848 casos de dengue em 2016, contra 2.427 no mesmo período deste ano. Redução que também atingiu a chikungunya, uma vez que registrou-se 8.651 casos no ano passado, contra 339 em 2017. Com relação à zika, foram 3.776 casos em 2016 e 127 este ano. 


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