Quem é o jogador de futebol suspeito de golpe milionário em lotéricas de Alagoas

Publicado em 05/12/2025, às 11h45
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Pedro Acioli*

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Estelionato e lavagem de dinheiro. Estes são os crimes apontados ao jogador de futebol Daniel Costa Félix, suspeito de integrar uma organização que desviou mais de R$1 milhão apenas em Alagoas. O atleta, que atua no futebol europeu, é considerado foragido pela polícia. 

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O esquema, conhecido como “golpe do falso dono de lotérica”, consistia na atuação de criminosos que se passavam por proprietários de lotéricas para enganar funcionários, obrigando-os a pagar boletos fraudulentos. A organização tinha alcance nacional.
 
Daniel é natural de Goiás e tem 28 anos. Ele atua como lateral direito e tem passagens pelo Rio Branco (AC), Jaraguá (GO) e Morrinhos (GO), além das categorias de base do Botafogo. Atualmente, o defensor tem contrato ativo com um time da Eslováquia até 2028. 

O Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) de Anápolis, que atua em conjunto com a Polícia Civil de Alagoas, apontou que o jogador seria responsável por falsificar boletos e fazer a ponte entre os laranjas do golpe e os líderes da quadrilha. O dinheiro das vítimas iam parar contas de laranjas e eram divididos entre os integrantes do grupo criminoso. 

Ainda segundo as investigações, os supostos golpistas faziam várias movimentações com os valores pagos pelas vítimas após cair nas contas. Em seguida, a quantia era centralizada nas contas dos líderes da organização criminosa. 

Nas redes sociais, Daniel Félix levava uma vida considerada de luxo. Em uma das postagens, o suspeito aparece posando na frente da frente da Torre Eiffel. As redes sociais do atleta foram desativadas. Confira: 

A operação

A ação, batizada de “Operação Sorte de Areia”, cumpriu 21 mandados judiciais, incluindo seis prisões preventivas e 15 de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió.

Duas pessoas foram presas, cinco veículos e outros bens foram apreendidos, além da determinação judicial para bloqueio de bens que pode alcançar R$3 milhões.

Quatro suspeitos ainda estão foragidos, incluindo o líder do esquema, residente em São Paulo, e dois integrantes em Goiás. As autoridades afirmam que todas as medidas legais serão adotadas para capturar os foragidos, mesmo aqueles que estão fora do país.

*Com informações do G1 Goiás

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