Redação do TNH1 com TV Pajuçara
O promotor José Antônio Malta Marques, que lidera a força-tarefa formada pelo Ministério Público Estadual e Defensoria Pública de Alagoas, que solicitou o bloqueio de mais de R$ 6,7 bilhões da Braskem, afirmou que pode recorrer da decisão do juiz Pedro Ivens, da 2ª Vara Cível da Capital, ainda hoje.
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A Justiça bloqueou R$ 100 milhões das contas da empresa nessa sexta-feira (5), mas a força-tarefa afirma que o total não contempla o objetivo da ação, que é garantir direitos a moradores dos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro.
De acordo com o promotor, a decisão entendeu as causas apontadas pelos órgãos, mas não acompanhou no valor solicitado para bloqueio. O MP e a Defensoria ainda não foram notificados oficialmente.
“Nós entendemos que a decisão do juiz abraçou todo o nosso entendimento, mas não acompanhou o valor, por isso vamos recorrer para garantir a cautelar. Esses valores são para garantir, não apenas o valor dos bens materiais, mas outros danos, como os psicológicos e morais causados aos moradores do bairro”, afirmou em entrevista à TV Pajuçara.
Ele explicou que os valores não abrangem apenas os dados referentes ao bairro do Pinheiro. “Nós pesquisamos junto a outros órgãos, como o IBGE, para garantir que a população atingida, que compreende os bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e encostas, sejam abraçadas e tenham seus direitos garantidos”, concluiu.
A Braskem emitiu nota na noite de ontem onde informou que ainda está a avaliando a decisão.
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