Redação
Flagrado pela terceira vez dirigindo bêbado durante operação da Lei Seca, desta vez no bairro do Barro Duro, no fim de semana, em Maceió, o pecuarista José Tavares Malta Neto, de 35 anos, também continua pilotando sua moto aquática normalmente, na Lagoa Mundaú.
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Ele atropelou e matou o pescador Osmar Araujo de Oliveira em agosto deste ano, quando pilotava um jet sky sob efeito de bebida alcoólica. A canoa onde Osmar estava ficou completamente destruída e a família, na época, fez o sepultamento cobrando justiça.
Segundo informações do tenente Emanoel, que coordena as operações da Lei Seca, José Tavares foi abordado na noite do último sábado (26) quando dirigia um Peugeot 308, no Barro Duro, e ainda tentou enganar a guarnição. “Ele ficou brincando, fazendo gracinhas, mas não tinha como ignorar sua situação [de embriaguez]”, explicou o tenente.
Após ser preso e conduzido ao Complexo de Delegacias Especializadas (Code), o condutor foi autuado, pagou fiança e, pouco tempo depois, liberado, mesmo já tendo passagem pela polícia pelo mesmo crime, em abril deste ano.
Durante entrevista ao TNH1, o irmão do pescador, Davisson Araújo de Oliveira, disse temer outro acidente parecido com o que tirou a vida de seu irmão. “Já o vimos pilotar sua moto aqui na lagoa várias vezes, depois do que aconteceu com o Osmar”, lamentou. “E como ele já foi parado em Lei Seca mais de uma vez e continua com sua habilitação?”, indagou.
Em contato com o comandante Mário Teixeira, da Capitania dos Portos, o TNH1 confirmou que o inquérito sobre o caso foi encerrado em 16 de novembro e enviado ao Tribunal Marítimo. “Enquanto não for julgado, José Tavares pode continuar transitando em águas normalmente”, explicou o comandante. “Só depois que sair a sentença, ele poderá ser impedido, ou não, de continuar conduzindo a moto náutica”, acrescentou.
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