Redação
Com seu nome citado para três ministérios (Cidades, Minas e Energia e Planejamento) o ex-governador Renan Filho (MDB/AL), que a partir de janeiro exercerá seu primeiro mandato como senador, é um dos nomes em maior evidência em Brasília nesses dias que antecedem à posse do presidente Lula (PT).
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Suas chances de trocar o Senado por um cargo no futuro governo do PT estão hoje em torno de 99% e somente um incidente político de última hora impedirá que seu primeiro suplente, empresário Fernando Farias, principal executivo do Grupo Carlos Lyra, seja senador.
O senador Renan Calheiros (MDB/AL) disse, no entanto, que até ontem Renanzinho não havia recebido convite formal para ser ministro de Lula:
“A bancada do MDB no Senado pode sugerir o nome do ex-governador e senador eleito Renan Filho para ocupar um desses cargos”, revelou Renan pai à CNN, “mas só na hora que isso for solicitado à bancada. Até agora não foi e estamos aguardando que essas coisas evoluam.”
Renan Calheiros aproveitou para traçar um cenário difícil para o governo Lula:
“Significa em outras palavras que nós vamos ter muita dificuldade e o presidente Lula vai ter muita dificuldade. “Não significa apenas trocar o pneu com o carro andando – é trocar a turbina com o avião voando, é um desafio bem maior.”
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