Réu por matar e atropelar adolescente no Rio de Janeiro, modelo Bruno Krupp deixa Bangu 8

Publicado em 29/03/2023, às 16h47
Foto: Reprodução/G1 Rio -

G1

O modelo Bruno Krupp deixou na tarde desta quarta-feira (29) a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Krupp foi beneficiado por um habeas-corpus concedido na segunda (27) pelo ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e responderá em liberdade.

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Por volta das 10h30, José Darcy Krupp Filho, pai de Bruno, chegou a Bangu. Ele não quis falar com a imprensa.

Krupp ficou oito meses preso (desde agosto) por atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na Avenida Lúcio Costa, Barra da Tijuca, no ano passado. O modelo dirigia a mais de 100 km/h na via, cuja velocidade máxima permitida é de 60 km/h.

Ao g1, a mãe de João Gabriel disse que a decisão do STJ de soltar Krupp é um desrespeito com a vida do filho. “A sensação que eu tenho é que a vida do meu filho não valeu de nada”, disse Mariana Cardim.

Na decisão, o ministro determinou o cumprimento de medidas cautelares, como a de usar tornozeleira eletrônica. O modelo deixou Bangu 8 já com o acessório.

O STJ acolheu a alegação da defesa de Krupp, de que o modelo sofre coação ilegal pela Justiça fluminense, que não teria analisado seus pedidos de soltura com atenção, e que ele traz situações novas ao processo, como o fato de ter deixado de ser réu em um processo em que era acusado de estelionato.

A defesa do modelo, encabeçada pelo advogado Ary Litman Bergher, reiterou ainda que Krupp é réu primário, portador de bons antecedentes e está preso há oito meses. O ministro acolheu o argumento e destacou que a revogação do mandado de prisão não altera o curso do processo.

Além da tornozeleira eletrônica, Krupp terá ainda que:

O descumprimento de qualquer uma das medidas acarreta a volta imediata para a prisão.

Bruno Krupp virou réu - O modelo passou pela primeira audiência de instrução do caso, em novembro do ano passado, e admitiu que dirigia a mais de 100Km/h, mas se recusou a responder a perguntas do Ministério Público e do juízo da 4ª Vara Criminal da Capital.

Bruno Krupp virou réu depois que o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, aceitou a denúncia do Ministério Público por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, no atropelamento de João Cardim no dia 26 de agosto.

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