Rodrigo Cunha quer MPT investigando demissões de vigilantes pelo governo do Estado

“Falta de dinheiro é que não é desculpa”.

Foi essa a reação do senador Rodrigo Cunha (União Brasil/AL) ao anunciar que vai reivindicar ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que apure as demissões, pelo Governo de Alagoas, de cerca de 600 vigilantes contratados para atuar em unidades de saúde da rede estadual.

“Demitir os vigilantes significa deixar em descoberto um serviço vital, que é a segurança das unidades de saúde mantidas pelo Estado, e deixar sem emprego centenas de pais e mães de família em um momento de grave crise econômica”, disse o senador.

O governador Paulo Dantas (MDB), por sua vez, alega que as demissões foram necessárias devido à alta despesa com a contratação de vigilância privada explica que cada um dos contratados custa ao Estado cerca de R$ 11 mil mensais.

O Sindprev/AL (Sindicato dos trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social) emitiu nota revelando que servidores estão sendo deslocados das funções para substituir os vigilantes, o que seria ilegal e inaceitável.

“Fatos esses que são recorrentes em algumas unidades de saúde, imagine agora sem os seguranças! O que mais pode acontecer?”, indaga o texto.