Uol / Lance
Sadio Mané destoa de outros jogadores famosos do futebol. Avesso a ostentação, o senegalês relembrou seu passado: "passei fome, trabalhei no campo e não fui ao colégio". Com isso, justificou sua falta de interesse na compra de carros e e objetos de luxo. O atacante do Liverpool destacou que mais importante ajudar quem necessita, como tem feito em Senegal.
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"Para que quero dez Ferraris, 20 relógios com diamante e dois aviões? O que faria isso pelo mundo? Eu passei fome, trabalhei no campo, joguei descalço e não fui ao colégio. Hoje posso ajudar as pessoas. Prefiro construir escolas e dar comida ou roupa às pessoas pobres", apontou.
"Construí escolas, um estádio, proporcionamos roupa, sapatos e alimentos para pessoas em extrema pobreza. Além disso, doo 70 euros por mês a todas às pessoas em uma região muito pobre em Senegal para contribuir com sua economia familiar", pontuou em entrevista ao site TeleDakar.
Mané nasceu na cidade de Sédhiou, em Senegal, fronteira com Guiné-Bissau. Na medição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2018, o país ocupou a posição de número 164, 26 posições acima do pior colocado (Níger). Segundo a ONG Ação Contra a Fome, em 2018, uma em cada cinco crianças de Senegal sofria de desnutrição aguda.
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