Sargento Célio foi vítima de latrocínio e brigou para não morrer, diz polícia

Publicado em 16/11/2017, às 16h48

Redação

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (16), na sede da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL), a comissão de delegados responsável pelo caso do sargento Célio Cícero Valdemar, encontrado morto na manhã do último dia 24, em Flexeiras, na Zona da Mata, informou que o militar foi vítima de latrocínio - roubo seguido de morte.

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De acordo com os agentes civis, o sargento estava a caminho de Flexeiras e parou em uma borracharia, no município de Messias, a 37 km de Maceió, para a calibrar os pneus, quando foi abordado por três indivíduos armados que o conduziram por uma estrada vicinal de barro. A comissão de investigadores acredita que Célio foi morto por ser policial.

Ainda segundo a polícia, este percurso era comum do sargento.

De posse do sargento, os criminosos roubaram o celular, o veículo, dinheiro em quantia não divulgada pela polícia, uma arma ainda não encontrada, carteira e demais objetos que estavam no carro.

Conforme os investigadores, o laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML) aponta também que houve intensa luta corporal entre o sargento e seus algozes, e que foram disparados dois tiros - um na cabeça e outro no tronco da vítima - além de golpes de arma branca. Ao que tudo indica, os disparos foram efetuados com a arma do militar.

Operação começou em Messias

A forças policiais iniciaram na madrugada do dia 14 deste mês, a operação na cidade de Messias, com o objetivo de prender os suspeitos envolvidos na morte do sargento, entre eles, Edvaldo Amâncio Messias, vulgo Nó Cego, de 38 anos, com o qual foi encontrado o celular da vítima.  

Além de Edvaldo, também foram capturados Cleberson Silva de Souza, o "Guinho", de 22 anos, e Elisandro Rufino Medeiros, mais conhecido como "Brasa", de 18 anos. Todas as abordagens efetuadas nas residências dos suspeitos. Na ocasião, a polícia também fez o flagrante de Elisandro e Cleberson por tráfico de drogas.

Um quarto suspeito de participação no crime, identificado como Wellington José da Silva, vulgo Leto, de 35 anos, morreu após troca de tiros com a polícia.  

Boatos esclarecidos

Os agentes também esclareceram alguns boatos sobre o caso. "Nenhuma das imagens capturadas por videomonitoramento mostram que o sargento estava sendo seguido, que havia outra pessoa com ele no carro ou que teria a presença de um colete a prova de balas", disse um dos delegados. 

Um homem preso na cidade de Gameleira, em Pernambuco, com um celular em que continha fotos do corpo do militar não tem nada a ver com o crime. 

Além das prisões em flagrante, também foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra todos os suspeitos. Os três presos estão custodiados à disposição da justiça.

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