Redação
Secretário vistoriou unidade do Pam Salgadinho e cobrou escala de serviço (Crédito: TNH1 / Jonnathan Firmino)
O secretário de saúde de Maceió, José Thomaz Nonô, vistoriou o prédio do Pam Salgadinho no final da manhã desta terça-feira (27).
Nonô destacou que o objetivo da gestão da SMS é manter o fornecimento de medicamentos e profissionais atendendo nos postos de saúde, mantendo o diálogo com os médicos. O secretário cobrou uma escala de trabalho.
“Primeira coisa que a gente constata é que na greve, que é legítima e não vou discutir isso, tem que ter escala, e não há escala dos médicos. A partir do dia 3 [de novembro] eu virei aqui de novo e quero ver a escala, para saber do médico que veio, do médico que não veio, o médico e demais funcionários, quem está cumprindo o compromisso de 50% e quem não está. Por que eu vou trabalhar no sentido de procurar um entendimento com a categoria. [...] porque tudo aqui fica um pouco deformado em virtude da falta de clareza de informações sobre quem trabalha, quem não trabalha, quem quer o quem não quer trabalhar, quem está em greve e quem não está”, disse Nonô.
Ele antecipou que, como parte das negociações, deverá ir ao Sinmed na noite de hoje onde vai ouvir as proposições da categoria. “Já conversei informalmente com o sindicato, mas hoje a noite estarei lá, no sindicato, para uma conversa direta com eles para que eles digam, na sua visão, o que falta e o que é possível fazer. O que não é possível é ver um laboatório como esse [do Pam] que acabei de ver, ainda em boas condições, ainda podendo prestar serviços, parado”, advertiu.
Cora
O secretário de Saúde do Município avaliou ainda Cora, o sistema de agendamento de consultas como "lento". “Presenciei um agendamento que levou 10 minutos, uma coisa que era para levar 10 segundos. Essa é outra frente que vou ter que trabalhar, são coisas que dependem menos de recurso e mais de administração”, concluiu.
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