Redação
A mobilização nacional dos bancários entrou em seu 21º dia nesta segunda-feira, 26, ainda sem avanços nas negociações e previsão de término da greve. Nesta data, o Comando Nacional da paralisação está reunido em São Paulo para elaborar novas estratégias do movimento.
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O período já se igualou ao tempo total da greve do ano passado, mas está longe de indicativos de um provável desfecho.
Os bancários estudam novos passos para a retomada de negociações com a Fundação Nacional dos Bancos (Fenaban), que não apresentou mais nenhum posicionamento em relação às reivindicações. Desde a rejeição da proposta apresentada no dia 9 de setembro, em que a Fundação ofereceu aumento de 7% nos salários e benefícios e abono de R$ 3,3 mil, não houve mais contato entre as partes.
A categoria cobra recomposição da inflação de 9,62%, além de um aumento real de 5%, o que significa 14,78% total de reajuste. Os trabalhadores reivindicam também PLR de três salários mais R$ 8.317,90, e melhores condições de trabalho.
Segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve fechou 13.385 agências, em todo o país, desde o dia 06 de setembro, início do movimento.
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